Como a vida é engraçada, para não dizer injusta e também ser injusta com o criador. Nos últimos dois anos eu tenho sonhado em encontrar um novo morador para o meu coração, mas que tarefa difícil... Estranho dizer isto, porque, antes de me casar, nunca tive este tipo de problema, e agora que me separei, tudo é complicado, trabalhoso e sim, desanimador.
Há uns 10 anos, era só terminar um namoro, e mesmo que eu não quisesse relacionamento sério, eles (homens) apareciam. Posso afirmar que nunca fiquei intervalo maior que 3 meses sem namorar. Não é motivo de me vangloriar, porque acho que uma adolescente e/ou jovem não tem que ficar namorando sério, planejando casamento e coisas semelhantes, esta idade é para se conhecer, descobrir o mundo e as pessoas.
Pois bem, voltando à idéia principal deste poste, por que é tão difícil arrumar um namorado depois dos 30? Meu palpite número 1, é que ficamos muito seletivas, e sim, está faltando homem de qualidade no “mercado”. Eu tenho saído, e só encontro rapazes de 20 a 27 anos por aí (o que não corresponde a faixa etária que quero me relacionar). Não é preconceito quanto à idade, mas é bom demais sair com alguém vivido, que sabe coisas que você nem sonhou que existisse (eu falo no sentido intelectual), é que também estou cansada de namorar e me sentir uma mãezona para os garotões, eu quero me sentir cuidada e protegida.
Palpite número 2, geralmente os homens com idade entre 30 e 40 estão casados, e em plena expansão da família, falo isso porque tenho amigos nesta idade, e acredite, estão todos com filhos bem pequenos, planejando um futuro lindo pela f rente.
Palpite número 3, que sinceramente, me dói o coração em dizer, mas o número de homens gays está aumentando muito (Que fique bem claro que não sou preconceituosa, adoro meus amigos e amigas homossexuais, mas para eu namorar tem que ser hétero, ok?). Mas vamos lá, eu conheci um cara simplesmente perfeito. Educado, inteligente, divertido, bonito, sensual, situação financeira tranquil$, socializa bem, gosta das mesmas músicas e happy hour como eu. Fomos apresentados por uma amiga em comum, que jurou que ele estava à procura de uma mulher madura, inteligente e outros adjetivos compatíveis com esta pessoa aqui, que ele queria sossego (ou seja, uma namora, esposa, qualquer coisa sério), quase morri, nem acreditei. Assim que nos conhecemos, tive uma semana simplesmente maravilhosa, parecia capítulo especial de novela mexicana, mensagens românticas, flores, presentinhos, ligações inexperadas, encontros em locais românticos, vinho...etc. Eu estava nas nuvens. Ainda teve final de semana no sítio da família, para conhecer mamãe e filhinha. Meu Deus, eu deveria ter desconfiado. E eis que chega a segunda-feira, depois de 9 dias de puro romance, e o homem some. É isso mesmo, sumiu, não mandou mensagem de “bom dia” (como de costume), nem boa tarde e muito menos, boa noite. Achei estranho e liguei (foi a primeira vez que ligava para ele), e adivinha? Não me atendeu. Como ele era “perfeito”, tive a certeza que algo havia acontecido, talvez estive doente, sei lá. Liguei para minha amiga e logo descobri que nada havia acontecido. Foi uma semana de profunda tristeza, não dava para acreditar, e minha amiga também ficou sem graça com a situação. Depois de uma semana de sumiço, o dito cujo me manda uma mensagem mais que estranha, dizendo que estava “atribuladíssimo” e que precisa dele mesmo, e que conversaria comigo no momento oportuno, momento este que nunca aconteceu, é claro.